(RE)SIGNIFICANDO O TERRÁRIO COM A HORTA DE PLANTAS MEDICINAIS NA ESCOLA ESTADUAL SANTO AMARO

Willijane de Oliveira Silva (EESA)
Ir Ernestina Costa (Irmãzinhas da Assunção)
Manuela Giseli Pinheiro Mendes (EESA)

Este trabalho está situado nas discussões interligadas entre os campos de Meio ambiente tendo como discussão sobre as questões do terrário e horta com plantas medicinais.

Segundo Colletti (2017) O terrário é um ecossistema fechado em pequena escala que permite a reprodução do mundo natural, ou seja, o desenvolvimento de um modelo de ecossistema com processos e fenômenos fáceis de serem observado. Assumimos em nosso trabalho o conceito de terrário a partir do pensamento de Colletti.

Muitos trabalhos tipo projeto caem no esquecimento da comunidade escolar, por esta razão desenvolvemos na escola Estadual Santo Amaro, o terrário, com turmas de 6 ano, no ano subsequente voltamos a fazer o Projeto do Terrário com um grupo do 7 ano, pois já tinham experiência com  terrário e plantas, sendo assim,  poderiam compartilhar com as turmas iniciais do ensino fundamental II, os mesmos desenvolveram terrário com plantas medicinais e posteriormente fizeram uma horta com plantas medicinais e para suporte desenvolveram um sistema de adubação orgânica que trouxe elementos essenciais da participação comunidade e escolar na pessoa de Irmã Ernestina que compartilhou suas experiências sobre adubação.

No desenvolver do trabalho fizeram também a visita ao Sr. Izídio conhecido na cidade como Drº Raiz, a fim de conhecer-estudar a sua grande horta de plantas medicinais.

 Além disso; com a professora Manu pode-se produzir uma cartilha com as principais plantas cultivadas com o grupo onde descrevia o nome da planta, propriedades e contra indicações.

Teve-se como objetivo que os estudantes possam compreender o uso devido de plantas medicinais, bem como superar a transição de vim de outra escola e ter o sentimento de pertencimento através do cuidado. 

Este estudo assume uma abordagem qualitativa, pesquisa popular, tendo a coleta de informações a partir análise de discurso, bibliográfica utilizando análise de conteúdo e observação.

 Os principais achados foram: no desenvolvimento da horta percebemos que o(a)s funcionário(a)s da escola já utilizava as plantas quando alguém da própria escola tinha dor de barriga, a secretaria da escola fez diversos lambedores para uso do(a)s professore(a)s e estudantes, conhecimento popular, conhecimento científico, laboratório ao ar livre para aprendizagem de ciência, saímos do universo teórico para prática, envolvendo familiares e comunidade.

Com estas ações acreditamos que estaremos trabalhando para formar estudantes mais sensíveis, criativos e éticos, prontos para buscarem soluções para sua comunidade.

REFERÊNCIAS

Amorozo, M. C. M. A abordagem etnobotânica na pesquisa de plantas medicinais. In: DI STASI, L. D.  (Org.). Plantas medicinais: arte e ciência – um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: Editora da Unesp, 1996. P. 47-68.

Boff, Leonardo. Ecologia grito da Terra. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2015.

COLLETTI, M. Terrários: Como criar, plantar e manter belos jardins em vidros. São Paulo: Publifolha, 2017.

Cunha, A.  P. Aspectos históricos sobre plantas medicinais, seis constituintes activos e fitoterapia. Plantas e produtos vegetais em fitoterapia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

Favalli, Leonel. Ciências. São Paulo: Spcione, 2013.

Mendes, Roberto. A permacultura aplicada na agricultura familiar. Caruaru, PE: Permacultura Pedagógica, 2012.

Porto, Amélia. Ensinar Ciências da natureza por meio de projetos. Belo Horizonte: Rona, 2012.

Partage

Editorial

L’amour dans la sauvegarde de la planète

La situation écologique de la planète est un problème qui se pose aujourd’hui à l’humanité entière d’une manière astringente. Jusqu’à nos jours, jamais problème de

Plus d'articles :

Please pray for Tigray

Where is Tigray?  Many people have not even heard of Tigray.  But I have because I lived there for two years in the mid 90’s

Envoyez-nous un message